Sobre

HISTÓRICO

A Casa da Criança Feliz iniciou suas atividades em janeiro de 2002 com cerca de 70 crianças, servindo sopa diariamente para a comunidade, em 2005 passou a atender sistematicamente as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos em situação de risco em regime de jornada ampliada.

No ano de 2006 aumentamos o número de crianças atendidas para um total de 100 crianças. Foram feitas reformas na sede, com ajuda de donativos; construção de 02 banheiros; benfeitorias na cozinha, colocação de piso; e construção de mais uma sala. Já em 2007 conseguimos ampliar os atendimentos para 120 crianças.

Em 2012, já instalados no bairro Jardim Primavera em Hortolândia, pois a Associação Casa da Criança Feliz sofreu desapropriação, em consequência da nova política de urbanismo do município. Esta nova etapa ainda foi um desafio, pois precisávamos construir uma nova sede em área cedida pelo município. Construímos um barracão de múltiplo uso e 3 salas amplas para oficinas pedagógicas.

O atendimento no ano de 2012 chegou ao número de 150 crianças/adolescentes, com idade entre 6 a 14 anos de ambos os sexos. O grupo é formado por crianças moradoras do bairro Jardim Primavera.

Em 2013 iniciamos as obras da sede atual, e em 2014 continuamos a construção com recursos obtidos através de nossos parceiros e colaboradores.

Em 2015 atendemos 130 crianças/adolescentes entre idades de 7 a 15 anos de ambos os sexos e moradoras do bairro Jardim Primavera e do Boa Esperança. As obras ainda não estavam concluídas e o atendimento era feito num barracão provisório. No final do ano concluímos a construção e a sede foi inaugurada em dezembro com salas amplas para oficinas, sala de informática, cozinha, refeitório e sanitários.

Em 2016, inauguramos as novas instalações e atendemos 135 crianças e adolescentes diariamente.

Em 2017, atendemos 150 crianças e adolescentes, com atendimento diário de 3h, em 2 dois turnos, nos cinco dias da semana, no contra turno escolar.

No ano de 2018, renovamos parcerias com as empresas, destacou-se a subvenção de uma grande parceria, provinda por meio do CMDCA no qual proporcionou o custeio de profissionais capacitados para a área de Assistência Social, psicóloga, pedagoga e estagiárias para melhor atendimento das 150 crianças e adolescentes.

Com o mesmo número de atendidos, as 150 crianças e adolescentes no ano de 2019, receberam o atendimento, conseguimos prosseguir com os trabalhos, graças ao apoio da prefeitura, das pessoas físicas e jurídicas, no qual, sem este apoio o trabalho ficaria inviável.

No ano de 2020, continuamos atendendo as 150 crianças e adolescentes, porém o atendimento precisou ser reformulado devido a Pandemia Covid-19. Estamos atendendo as crianças e adolescentes de forma remota, ligamos e quando se faz necessário, pontualmente vamos até as suas casas. Servimos refeições para a comunidade e pais de nossas crianças e adolescentes; juntamente com kits de bolachas, frutas, material pedagógico e também doação de roupas e cestas básicas. Nosso atendimento da assistente social e o acompanhamento psicológico também tem ocorrido de forma presencial e pontual, pois se faz necessário a continuidade dos trabalhos

Nesse ano de 2021, ainda continuamos atendendo de forma remota, e assim que foi possível, e autorizado pelos órgão competentes voltamos com os atendimentos regulares com todos presentes em nossa instituição.

Oferecendo atividades socioeducativas planejadas, baseadas nas necessidades, interesses e motivações de seus usuários, incentivando a participação social, o convívio familiar e comunitário e trabalhando o desenvolvimento do sentimento de pertença e identidade.

A) FINALIDADES ESTATUTÁRIAS
A Associação Casa da Criança Feliz tem por finalidade a promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, com aulas de canto, bordado, pintura, etc., cursos técnicos e intercâmbios, dentro de todos os segmentos culturais; promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata este estatuto; promoção da segurança alimentar e nutricional; defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza; promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais; A associação estimula a parceria e o diálogo local para solidariedade entre os diferentes segmentos sociais, em prol, do atendimento contínuo, planejado e permanente, como prevê a Tipificação dos Serviços Socioassistencias.

Descrição do serviço:
Serviços de proteção social, convivência e fortalecimento de vínculos destinado às crianças, adolescentes e jovens, em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social. Oferece atividades socioeducativas planejadas, baseadas nas necessidades, interesses e motivações de seus usuários, incentivando a participação social, o convívio familiar e comunitário e trabalhando o desenvolvimento do sentimento de pertença e identidade.

Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e firmação de direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades dos usuários, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento das vulnerabilidades sociais. Deve ser ofertado de modo a garantir as seguranças de acolhida e de convívio familiar e comunitário, além e estimular o desenvolvimento da autonomia dos usuários.

Esses serviços são ofertados de forma complementar ao trabalho social com famílias realizado por meio do Serviço de Proteção e Atendimento Integral às Famílias (PAIF) e Serviço de Proteção e Atendimento Especializado às Famílias e Indivíduos (PAEFI).

Os usuários são divididos em grupos a partir de faixas etárias. O trabalho nos grupos é organizado em percursos de forma a estimular as trocas culturais e a partilha de vivências, desenvolver o sentimento de pertença e de identidade, fortalecer os vínculos familiares, sempre sob a perspectiva de incentivar a socialização e a convivência familiar e comunitária.

JUSTIFICATIVA

A Casa da Criança Feliz executa o serviço Socioassistencial tipificado SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS apresentada na Resolução N° 01/2013 tem como foco o desenvolvimento socioeducativo à crianças, adolescentes, para fortalecer vínculos familiares e comunitário, para prevenir situações de vulnerabilidade social e pessoal e garantir os diretos socioassistenciais.

B) OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO

Objetivo Geral:
Melhoria nas condições sociais dos atendidos, proporcionando cultura, esporte, lazer e recreação sem qualquer custo aos atendidos.

Contribuir para:

⦁ Redução da ocorrência de situações de vulnerabilidade social;

⦁ Prevenção da ocorrência de riscos sociais, seu agravamento ou reincidência;

⦁ Aumento de acessos a serviços socioassistenciais e setoriais;

⦁ Ampliação do acesso aos direitos socioassistenciais;

⦁ Melhoria da qualidade de vida dos usuários e suas famílias;

⦁ Ter ampliado o número de usuários que conheçam as instâncias de denúncia e recurso em casos de violação de seus direitos;

⦁ Ter ampliado o número de usuários autônomos e participantes na vida familiar comunitária, com plena informação sobre seus direitos e deveres (formação cidadã);

⦁ Junto a outras políticas públicas, reduzir índices de: violência entre os jovens;

⦁ uso/abuso de drogas; doenças sexualmente transmissíveis, e gravidez precoce;

⦁ Ter ampliada a capacidade de escolha, de decisão, de avaliação, de expressão de opiniões e de reivindicações dos usuários;

⦁ Ter ampliada sua capacidade de conviver em grupo, de administrar conflitos por meio do diálogo, compartilhando outros modos de agir e pensar;

⦁ Melhoria da condição de sociabilidade dos usuários;

⦁ Redução e Prevenção de situações de isolamento social e de institucionalização.

Os objetivos específicos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos são os seguintes:

⦁ Estimular o protagonismo, através do acesso à informação sobre direitos de cidadania;

⦁ Fomentar a participação dos usuários no controle social do SUAS;

⦁ Propiciar vivências que valorizem as experiências de vida e que estimulem e potencializem o desenvolvimento da autonomia;

⦁ Possibilitar o acesso a manifestações artísticas, culturais, esportivas e de lazer, com vistas ao desenvolvimento e novas sociabilidades;

⦁ Detectar necessidades e motivações, despertando potencialidades e capacidades para novos projetos de vida;

⦁ Fortalecer a função protetiva da família, prevenindo a ruptura dos vínculos familiares e comunitários;

⦁ Prevenir o confinamento e o abrigamento institucional;

⦁ Promover acessos a benefícios e serviços socioassistenciais, fortalecendo a rede de proteção social de assistência social nos territórios;

⦁ Assegurar espaços de convívio familiar e comunitário e o desenvolvimento de relações de afetividade e sociabilidade;

⦁ Desenvolver estratégias para estimular as potencialidades de crianças com deficiência e o papel das famílias e comunidade no processo de proteção social;

⦁ Criar espaços de reflexão sobre o papel das famílias na proteção das crianças e no processo de desenvolvimento infantil.

⦁ Complementar as ações da família e da comunidade na proteção e no desenvolvimento de crianças e adolescentes e no fortalecimento dos vínculos familiares e sociais;

⦁ Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo;

⦁ Contribuir para a inserção, reinserção e permanência no sistema educacional.

⦁ Possibilitar o reconhecimento do trabalho e da educação como direitos de cidadania e desenvolver conhecimentos sobre o mundo do trabalho e competências específicas básicas;

⦁ Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural dos jovens, bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades para novos projetos de vida, propiciar sua formação cidadã e vivências para o alcance de autonomia e protagonismo social, detectar necessidades, motivações, habilidades e talentos;

⦁ Propiciar vivências que valorizam as experiências que estimulem e potencializem a condição de escolher e decidir, contribuindo para o desenvolvimento da autonomia e protagonismo social dos jovens, estimulando a participação na vida pública no território, ampliando seu espaço de atuação para além do território, desenvolvendo competências para a compreensão crítica da realidade social e do mundo contemporâneo;

⦁ Favorecer o desenvolvimento de atividades intergeracionais, propiciando trocas de experiências e vivências, de modo a prevenir a segregação e combater o preconceito, fortalecendo o respeito, a solidariedade e os vínculos familiares e comunitários.